Um mês recheado de festejos, com a aproximação “física” do Observatório ao continente Americano, através da O.L.D. Açores e da participação numa Conferência Internacional sobre a experiência luso-americana, em Lisboa. Celebração também do sucesso de bilheteira de um filme, a Gaiola Dourada, que retrata outra realidade mais europeia, a dos portugueses que emigraram para França e dos luso-franceses.
Participamos nas ante-estreias e vamos acompanhar o seu lançamento em Portugal, organizando eventos complementares, a partir de dia 1 de Agosto…. Mantenham-se atentos à nossa Agenda!

A terceira antena, em 3 anos de vida da associação, desta feita nos Açores, após Lisboa e Porto. Aconteceu no passado dia 21de Junho, mais precisamente na vila da Madalena, no Pico, onde o luso-descendente Terry Costa aceitou ser o Coordenador das ações da O.L.D Açores que vão ser impulsionadas nas 9 ilhas, de mapeamento “dos açor-descendentes” regressados às ilhas, dos que vivem na diáspora (nomeadamente EU e Canadá) e criar eventos de criação de pontes e dinamização, nomeadamente no âmbito cultural.

Foi uma das “simbólicas”razões de escolha da data, por estar a decorrer o Azores Fringe Festival, com a participação de artistas luso-descendentes e açorianos de outros países desde os EUA, Canadá a França. Carlos Farinha, o galardoado artista plástico luso-francês, realizou um mural intitulado “La Muse Bleu…
L´amuse Bleu” que faz agora parte de “Atlantes” um novo projeto da MiratecArts. Durante o Fringe, “Atlantes” também desenvolveu a poesia do Commonwealth Writers Prize Winner Paulo da Costa (Vitória, Canadá), e musica composta por Mara Bettencourt (Boston, USA) e Nancy Dutra (Toronto, Canadá) e as imagens estão a ser editadas para um documentário pelos luso-descendentes Manuel Goulart e Terry Costa, diretor-artístico do projeto.

Para além dos convidados luso-descendentes, a inauguração contou com a simpática presença do Srº Presidente da Câmara da Madalena, José António Soares e uma grande adesão da imprensa local…e não só: Ilha Maior, Jornal do Pico, Rádio Pico, RTP Açores e Lusa. Agradecemos a todos o entusiasmo, apoio e dedicação nesta aventura de tornar o Observatório um projeto realmente congregador e universal, de Portugal para o resto do Mundo….Queremos aqui conseguir um melhor conhecimento e aproximação dos luso-americanos…e contamos com todos os açor-descendentes para os numerosos desafios e projetos que temos pela frente! Bem hajam….   acores@old.pt

O Azores Fringe Festival aconteceu de 19 a 30 de junho 2013 na ilha do Pico com eventos satélite nas ilhas do Faial e são Miguel. É o maior festival de artes no arquipélago e apresentou nesta primeira edição 92 eventos e 132 artistas oriundos de 9 países e de todas as regiões de Portugal, assim como de todas as ilhas dos Açores, sendo a primeira vez que isto aconteceu. O Fringe foi um sucesso não só pela sua participação artística, mas também em audiências. Fringe faz parte de uma rede de mais de 250 festivais no mundo. Azores Fringe foi fundado pelo luso-descendente Terry Costa e teve uma equipa jovem onde um terço eram luso-descendentes ou descendentes de emigrantes açorianos que voltaram para as ilhas depois de vários anos a viver no Canadá ou EUA.
Visite os sites: Azores Fringe Festival | Mirateca

22 Julho: Lamego
Parceria O.L.D/ Lusomundo
“A antestreia em Lamego já terminou e a reacção do nosso público, foi espetacular! Muitas gargalhadas, algumas lágrimas e muitas palmas!” Reacções de membros do Observatório convidados, “É o filme francês mais português de sempre, que toca todo o tipo de emoções. O espectador vai poder dar gargalhadas, mas também ficar com lágrimas no canto do olho. Tem lições de vida lindíssimas”, disse Maria Vieira ao Alexandre Panda, membro O.L.D e jornalista do JN, na foto com os actores e a Cônsul Geral de França no Porto, Aude de Amorim.

Participação do Observatório na Conferência Internacional “Nem CÁ Nem Lá, mas Também: Congresso Internacional sobre a Experiência Luso-Americana” em Lisboa, universidades de Letras de Lisboa e Nova, 11 a 13 de Julho de 2013. Um programa intenso, Veja o Programa, com uma maratona de 4 dias de apresentação, em inglês e/ou português, de estudos relacionados com a experiência luso-americana, em vários campos de investigação. Foi uma excelente oportunidade de conhecer as temáticas mais estudadas, as potencialmente interessantes e um leque riquíssimo de investigadores da área, principalmente oriundos do Canadá, EU e Portugal. Uma oportunidade também de estimular o debate sobre os intercâmbios da diáspora luso-americana, com a participação internacional dos que a estudam, vivem, sofrem ou beneficiam dessa experiência….Parabéns aos vários centros de investigação pelo trabalho de investigação desenvolvido e de organização da Conferência!

A Gaiola Dourada foi visto por mais de 1.250.000 espetadores nos cinemas em França, Bélgica, Luxemburgo e Suíça . Em França, com cerca de 1.200.000 espetadores, tornou-se numa 'bandeira nacional' junto da comunidade lusófona. Um filme de fazer chorar a rir ..e de emoção. A Gaiola Dourada é uma comédia de costumes que retrata a vida de uma família de emigrantes portugueses em França que, certo dia, realiza o sonho de regressar a Portugal. O filme é divertido, comovente, mas acima de tudo extremamente gratificante. Através do olhar desta família, valorizamos o que é nosso, a identidade portuguesa e a alma Lusitana. Realizado pelo luso-francês Ruben Alves, com Joaquim de Almeida, Rita Blanco e Maria Vieira nos papéis principais.
A ZON Audiovisuais conta replicar esse êxito em Portugal a partir de 1 de Agosto, data de estreia nacional. Veja o Trailer o, Site e acompanhe no Facebook!

O Observatório dos Luso-descendentes é parceiro na divulgação oficial e organizador de vários eventos paralelos, das ante-estreias…até ao final do ano…”à suivre” !!!:
30 Julho, 21h30, Porto e Lisboa: antestreias do filme nos cinemas ZON Lusomundo do Norteshopping, Porto e do Colombo, Lisboa. Parceria com a Aigle Azur, com a oferta de convites para membros activos do Observatório.
Com esta parceria, a Aigle Azur reforça o seu compromisso de se aproximar da cultura lusófona.
Uma companhia próxima dos seus passageiros, com cerca de 25 voos semanais para Paris à partida de Lisboa, Porto, Faro e Funchal.

1 e 7 de Agosto, 18h30, Lisboa e Porto, : Convite “4em1”, 4 eventos luso-descendentes num só

7 de Agosto: Sociedade Civil, RTP2, sobre o tema "Como é a nova diáspora portuguesa?"
9 de Agosto, 17h, Fafe: Apresentação de obras literárias, por ocasião do “XVI Encontro de Emigrantes Fafenses” O Museu  |  O Blog
Outubro: colóquio sobre a temática das migrações. Parceria O.L.D / Consulado Geral de França no Porto
Outubro a Dezembro: digressão do filme “ A Gaiola Dourada”, pelas câmaras do Norte do país (parcerias OLD/Lusomundo/DGACCP)
28 de Novembro a 1 de Dezembro : Fórum dos Luso-Talentos (apresentação)
Dezembro: Assembleia Geral da Associação, com eleição de novos corpos dirigentes

é uma luso-francesa que vive em Lisboa desde 2006, onde criou a Agence G37, uma agência de produção internacional para fotografia e filme de moda, luxo, e publicidade para todo tipo de produtos. Trata de toda a organização da produção de A a Z, orçamento, reserva dos hotéis e avião, casting, escolha ou aconselhamento da equipa de maquilhadora, cabeleireiro, estilista e assistentes, aluguer do material , veículos com motoristas, pesquisa de locais para fotografar e filmar, autorizações, planeamento, adereços, styling, decoração, refeições , logística, faturação. Produção em Portugal, Brasil e França. Nos seus tempos livres, a Géraldine põe o seu saber-fazer ao serviço dos múltiplos projetos do Observatório, nomeadamente na área cultural.
Contacto para tratar de vossas produções:
agenceg37@gmail.com
telm. +351 963 362 395
Visite o site

é um coreografo luso-francês que vive em lisboa desde 2011. Criou a companhia “Artistas Anónimos” e o espetáculo de lançamento, "folie's'boa", foi um sucesso unânimo junto do público do Instituto Français du Portugal, com a partilha da sua sensibilidade em relação ao patrimonial musical popular francês. Entre contratos em Paris e a procura de mais trabalhos em Portugal, ele desenvolve projetos coreográficos em colaboração com o O.L.D. ”Foi determinante ter conhecido a Emmanuelle Afonso para conseguir a implementação de duas residências coreográficas, em parceria com a “Fábrica do Braço de Prata” (http://www.bracodeprata.net/) No próximo dia 1 de Agosto, já será possível descobrir o primeiro resultado de 9 dias de ensaios na Fábrica, no El Corte Inglés, para o evento “4em1” do Observatório dos Luso-descendentes, que antecede a estreia do filme “A gaiola dourada”. Com a temática “ partir, revenir”... nas pisadas da grande vaga de emigração portuguesa dos anos 60… Contactos:
p.fialho@wanadoo.fr
Telm. +351 912 288 912

Sociedade Civil, 7 Agosto 2013, RTP2
“Como é a nova diáspora portuguesa?”, com a seguinte abordagem: Agosto é por excelência o mês dos emigrantes. O mês de regresso, mesmo que temporário, às origens. O número cresceu nos últimos anos e quem saiu do país mais recentemente leva um Portugal diferente para o país em que os recebe. Um estudo aponta que entre emigrantes e descendentes até à 3ª geração são mais de 40 milhões de lusos espalhados pelo mundo. Mas que ligação mantêm a Portugal? Eu investimentos fazem no país de origem Como promove a exportação de produtos made in Portugal lá fora? Convidados: Observatório dos Luso-descendentes, Observatório da Emigração, Cotec e FLUP

21 junho 2013
Madalena do Pico, Açores, 21 jun (Lusa) - O Observatório dos Lusodescendentes lançou hoje uma "antena" nos Açores, com a pretensão de focar atenções na integração dos deportados e "mapear" os filhos de emigrantes açorianos, tanto aqueles que voltaram às ilhas, como os que continuam no estrangeiro. A apresentação do Observatório dos Lusodescendentes nos Açores ocorreu hoje na ilha do Pico e contou com a presidente da associação, Emmanuelle Afonso, com o que será o coordenador nas ilhas, Terry Costa, e o com presidente da câmara da Madalena, José António Soares. Emmanuelle Afonso explicou que, com esta extensão do observatório, fundado há três anos, "pretendem um maior conhecimento e aproximação aos lusodescendentes no continente americano", o destino da esmagadora maioria dos emigrantes do arquipélago. Concretamente, afirmou, a associação quer conseguir fazer "o mapeamento dos lusodescendentes" naquele continente "e dos que voltaram para as ilhas".A presidente do Observatório dos Lusodescendentes referiu, a este propósito, que se estima que os emigrantes açorianos e seus descendentes representam atualmente seis vezes a população residente nas ilhas, "o que talvez explique o esforço de aproximação às comunidades feito pelo Governo Regional, sobretudo ao nível da primeira geração"."No continente, provavelmente, não se pensou tão cedo [em fazer o mesmo], porque as pessoas não emigraram em tão grande proporção e agora, se calhar, a crise é que dá essa ideia de pensar que temos de contar também com os que estão lá fora, que não é má ideia contactar com os cinco milhões de portugueses lá fora, que podem ajudar na abertura de mercados, exportação de produtos, investimentos diretos ou aconselhamento de Portugal como destino turístico", afirmou.O Observatório pretende ainda dar uma atenção especial ao caso da integração dos deportados açorianos.Em causa estão descendentes de açorianos deportados para o arquipélago na sequência de delitos cometidos nos países onde nasceram, sem que, porém, muitas vezes, tenham já qualquer laço familiar nos Açores e desconhecendo até o próprio idioma."Teremos de analisar o que foi feito, o que foi menos bem conseguido e ver o que há a fazer, mas corresponde a uma das nossas missões, que é ser facilitador do acolhimento dos lusodescendentes que chegam a Portugal", disse Emmanuelle Afonso.O lançamento do Observatório dos Lusodescendentes Açores ocorreu em parceria com o Azores Fringe Festival, que decorre no Pico até 30 de junho e contempla mais de 90 eventos realizados com arte e artistas de todas as ilhas dos Açores, Madeira e continente.O Observatório dos Lusodescendentes foi lançado em 2010 e tem entre os seus objetivos "quantificar e qualificar" os descentes dos emigrantes.Segundo disse Emmanuelle Afonso, os lusodescendentes (os descendentes dos emigrantes portugueses até à terceira geração) são ainda um universo desconhecido, havendo estudos que apontam para cinco milhões de pessoas e outros que referem 30 milhões.
MP // ARA. Lusa
*** serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***